terça-feira, 26 de abril de 2011

Dor

A dor habita em mim, abraçou o meu coração, a minha vontade - apago-me e dissolvo-me nesse abraço... Quero lutar, não ceder mas não sei definir estratégias. Então, quero ser apenas parte da noite suave em que me deito e abandonar-me sem temor. Não entendo o que acontece, não tenho poder para alterar situações e assisto estarrecida à luta da minha filha pela própria vida. Sei que não é este o caminho e que tenho que reagir mas a única verdade no momento é esta garra que se cravou no meu peito

1 comentário:

Eduardina disse...

Querida:
Tão dolorido e profundo!Os filhos são a nossa força e a nossa fraqueza! Mas não cristalizes na tua dor!Se puderes fazer alguma coisa, age! Mas não esqueças a vida nova que irrompeu nos teus dias, que precisa também de ter uma avó calma e tranquila!